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 Prólogo - O Inicio dos Grounders

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MensagemAssunto: Prólogo - O Inicio dos Grounders   Prólogo - O Inicio dos Grounders EmptyQua Jun 08, 2016 10:51 pm

  Noventa e sete anos atrás, um Armagedom nuclear dizimou o planeta Terra, destruindo a civilização. Era o que o que os sobreviventes que estavam na Arca achavam, porém não é uma verdade universal.  Assim que as bombas foram lançadas parte da população mundial foi de fato dizimada, foram poucos sobreviventes e alguns recomeçaram na cidade que hoje é conhecida como Polis. Os poucos sobreviventes tiveram que se adaptar ao novo planeta, um planeta morto e tóxico. Muitos morreram nesse processo, porém muitos continuaram a formaram uma linhagem que foi crescendo e, desta forma, tentando criar novamente uma população que outrora fora dizimada.

  Com o passar do tempo a cultura foi perdida, juntamente com linguagem que foi adaptada com o progresso de cada geração. As pessoas agora não eram mais separados por país/nação ou “nascidos em tal país” e sim, pessoas de uma única nação, os Grounders ou Sem-terras (nome popular). Os Grounders  ainda falam o inglês, pois ao que tudo indica a nação de Polis é na América, porém uma nova língua foi criada com o passar do tempo, uma língua nova e diferente chamada de Trigedasleng. O inglês também é usado, porém a nova língua é opcional para os Grounders, tanto que na frente de “estranhos” eles se comunicam apenas por ela.

  Foi criada uma “divisória” entre os Grounders na qual um Comandante comandaria tudo, uma espécie de presidente, e eles são conhecidos como Nightbloods , também conhecido como Natblida ( na língua Trigedasleng). Os Nightbloods são Grounders com a condição hereditária que se manifesta por sangue escuro. Somente Nightbloods pode se tornar comandantes. Quando uma criança Nightblood é descoberto, eles são enviados para Polis para começar a treinar para o Conclave. Para cada lote, ou "classe", de noviciados, um Conclave é realizado quando o último comandante morre, durante o qual os Nightbloods devem lutar até a morte. O sobrevivente, então, tornar-se o próximo comandante. A crença entre Grounders é que o espírito do comandante "escolhe" o seu sucessor. Se um Nightblood foge ou se recusar a participar do Conclave, eles são considerados covardes e traidores do sangue e são normalmente caçados.

  O Comandante lidera todos os 12 clãs existentes e quando há guerra entre algum clã é chamado todos os clãs para se unificar a apenas 1 e juntos vencerem a guerra e mostrar quem realmente manda. Um líder de clã (que é líder de uma nação inteira) pode desafiar o líder de outro clã e, se aceito o desafio, ambos lutam até a morte. Mas apenas existe 1 comandante, independente se este morra em uma batalha contra outro líder de clã, então desta forma, o comandante será alguém dentro da própria Polis que será fiel ao novo líder ou será um  Nightblood de outra nação, caso este não tenha sido enviado para Polis quando criança.

  Os Grounders é um povo que luta pelo que acredita e tem suas próprias regras, na qual tem que ser seguida a risca. O lema deles é “Sangue se paga com sangue”, então se alguém comete um crime contra os seus (mesmo que seja um deles) a pessoa é julgada e sentenciada a levar facada o numero de facadas de cada pessoa que matou e no final a mesma morre. Eles tem uma cultura própria e acreditam naquilo que fazem, então são capazes de tudo para defender aquilo que querem. É um povo destemido que não tem medo de morrer pela sua nação e defendem uns aos outros se necessário quando tem o mesmo inimigo em comum.

  Estava tudo ocorrendo bem, os Grounders estavam vivendo normalmente, seja os da capital de Polis quanto os das tribos espalhadas, nada de realmente anormal estava ocorrendo até que uma luz que chegava a arder os olhos pairou sobre a vista de todos. Algo, com um tamanho significativo estava caíndo do céu. Algo estranho, na qual nenhum nunca via avistado antes. E, de repente, o barulho.. “brumm” e todos da capital ficaram amedrontados com o que viram. Mais amedrontados ficaram os Grounders das tribos próximas ao local que aquela coisa caiu. Imediatamente pessoas foram enviadas, ao mando do comandante, para averiguar com cautela o que era aquilo.
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